CONSELHEIRO NELSON TOMAZ BRAGA CONCEDE ENTREVISTA AO CNJ
O mandato dos atuais conselheiros do Conselho Nacional de Justiça termina este mês. Sendo assim, o Portal do CNJ aproveitou a oportunidade para entrevistar o desembargador do TRT/RJ e conselheiro Nelson Tomaz Braga, que teve participação atuante em diversos projetos importantes. Podemos destacar a atuação do conselheiro no Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde, na instalação da Rede de Integração do Judiciário e em ações da política de comunicação do Judiciário e de mobilização pela conciliação no país. Nelson Tomaz Braga foi, inclusive, responsável por conciliação realizada em causas que envolvem servidores e a administração de tribunais.
Confira a entrevista: Como o senhor avalia sua atuação nos últimos dois anos no CNJ? Que atividades ou projetos o senhor destaca na sua gestão? A minha atuação no CNJ neste biênio foi um grande aprendizado. O contato com todos os segmentos do Poder Judiciário de nosso país permitiu-me adquirir uma visão holística da nossa Justiça, constatando, através do relacionamento mantido com os Tribunais Regionais do Trabalho, Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais Federais, Conselho Federal e Seções Estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil e Associações e Sindicatos de Funcionários, tanto Federais como Estaduais, o grau de comprometimento de todos com a instituição Justiça e como prestigiam os valores republicanos. No tocante aos projetos e atividades, penso que não seria justo destacar algum deles como de maior relevância, haja vista que todos os projetos e ações desenvolvidos pelo Conselho Nacional de Justiça têm a sua importância. A criação do CNJ partiu da necessidade de termos um órgão que enxergasse e pensasse a Justiça como um todo, logicamente respeitando as particularidades de cada um dos ramos do Poder Judiciário e as próprias diferenças regionais. Dessa forma, muitas vezes, um determinado programa ou ação pode se revelar de maior relevância num determinado momento ou, mesmo, para o aperfeiçoamento de um determinado ramo do Judiciário sem que, com isso, outros projetos não sejam também prioritários.
O senhor tem alguma sugestão para os novos conselheiros? Qual deverá ser o foco de atuação do CNJ? Aos novos conselheiros sugiro que, como vêm fazendo em suas trajetórias, continuem a prestigiar os valores republicanos, lembrando que esses princípios devem prevalecer sobre qualquer interesse pessoal ou político. Por fim, acredito que a atuação do CNJ, daqui para frente, deverá se concentrar na consolidação do seu papel institucional, dando continuidade ao trabalho executado pelas gestões anteriores. Questões como, por exemplo, o aprimoramento do planejamento estratégico e sua execução, a padronização de procedimentos e sistemas e a busca por um nivelamento na prestação jurisdicional entre os diversos tribunais e juízos, prioritárias para que tenhamos um Poder Judiciário mais forte e integrado, envolvem um processo de profunda mudança que necessitará, ainda, de algum tempo para atingir sua maturidade. De toda sorte, tenho absoluta confiança que a próxima composição do CNJ irá avançar ainda mais nesse processo, fazendo frente ao desafio de oferecer à sociedade uma prestação jurisdicional com o padrão de qualidade que dela se exige. (Fonte: CNJ) Assessoria de Imprensa e Comunicação Social - TRT/RJ |
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